Contudo, surgiram complicações que levaram à remoção do órgão.

O paciente acabou por falecer 171 dias após o transplante, devido a uma "hemorragia gastrointestinal", tendo sofrido episódios repetidos desta complicação.

Este caso clínico é de elevada relevância científica, pois, apesar do desfecho fatal, a sobrevivência prolongada e o funcionamento inicial do órgão animal demonstram o potencial do xenotransplante para responder à crise global de escassez de órgãos.

O procedimento evidencia simultaneamente os enormes desafios que persistem, nomeadamente as complicações pós-operatórias e a rejeição a longo prazo, que continuam a ser os principais obstáculos a superar nesta área da medicina.