Um homem de 44 anos matou a própria mãe, de 69 anos, em Santo António da Charneca, no concelho do Barreiro, barricando-se de seguida na residência familiar durante várias horas. O caso, que mobilizou um forte dispositivo da Guarda Nacional Republicana (GNR), incluindo equipas de negociadores, terminou com a detenção do suspeito e expôs uma trágica situação associada a doença mental. O crime ocorreu na madrugada de 16 de outubro, por volta da uma da manhã. Após matar a mãe, o suspeito barricou-se na habitação, onde permaneceu por mais de seis horas. A GNR foi mobilizada para o local, estabelecendo um perímetro de segurança e iniciando um processo de negociação com o Grupo de Intervenção de Operações Especiais.
O homem acabou por se entregar às autoridades perto das 7h00, apresentando-se “visivelmente alterado”.
Várias fontes noticiosas indicam que o suspeito sofrerá de uma doença mental e que já teria um historial de internamentos compulsivos ordenados pelas autoridades.
Após a detenção, o corpo da vítima foi removido e transportado para o Instituto Nacional de Medicina Legal para ser autopsiado.
O caso foi entregue à Polícia Judiciária (PJ), que ficou responsável pela investigação do homicídio.
Este episódio de violência doméstica extrema chocou a comunidade local e levantou questões sobre o acompanhamento de pessoas com perturbações mentais graves e o apoio às suas famílias.
Em resumoUm matricídio no Barreiro, perpetrado por um homem de 44 anos com historial de doença mental, culminou num impasse de seis horas com as autoridades. O suspeito acabou por se entregar à GNR e foi detido, num caso que evidencia as falhas no acompanhamento de saúde mental e o seu potencial impacto devastador no seio familiar.