O crime ocorreu na madrugada de 16 de outubro, por volta da uma da manhã.
Após o homicídio, que se acredita ter sido perpetrado durante um surto psicótico, o suspeito permaneceu barricado na habitação durante cerca de seis a sete horas. A situação mobilizou um forte dispositivo da Guarda Nacional Republicana (GNR), incluindo equipas de negociadores especializadas do Grupo de Intervenção de Operações Especiais, que conseguiram que o homem se entregasse por volta das 7h00.
Segundo testemunhas, a vítima foi encontrada "deitada numa poça de sangue".
O suspeito já estava referenciado pelas autoridades e tinha um historial de vários internamentos compulsivos ordenados por tribunais, o que levanta sérias questões sobre a adequação e continuidade dos cuidados de saúde mental prestados.
A tragédia expõe a complexa intersecção entre doença mental, consumo de drogas e violência, bem como a pressão e o risco a que os familiares e cuidadores estão frequentemente expostos.
O caso foi entregue à Polícia Judiciária para investigação, enquanto o detido aguarda primeiro interrogatório judicial.













