Nascido em 1933, Kanchha Sherpa tinha apenas 19 anos quando foi recrutado como carregador para a equipa britânica que se preparava para a monumental tarefa de escalar o pico mais alto do mundo. Embora não tenha chegado ao cume, o seu papel, tal como o de muitos outros sherpas, foi fundamental para o sucesso da expedição, transportando equipamento pesado e preparando o caminho em condições extremas.

A sua morte foi anunciada pela família, que referiu que ele "não se sentia muito bem há alguns dias". Com o seu desaparecimento, perde-se a última ligação humana direta a um momento que redefiniu os limites da exploração humana e que transformou Hillary e Tenzing em heróis globais.

Kanchha Sherpa personificava a coragem e a resiliência do povo sherpa, cujo contributo para o alpinismo no Himalaia é inestimável.

A sua morte é um momento de luto para a comunidade do alpinismo e para o Nepal, que perde uma figura histórica e um guardião de memórias de uma conquista que continua a inspirar gerações.