A ideia surgiu em 1969, após uma "desilusão universitária" pessoal, quando o seu percurso académico não foi reconhecido no regresso a Itália.

Esta experiência serviu de catalisador para uma luta de décadas pela criação de um sistema que validasse os estudos realizados no estrangeiro. O programa Erasmus, oficialmente lançado em 1987, tornou-se um dos maiores sucessos da União Europeia, promovendo não apenas o desenvolvimento académico, mas também a imersão cultural, a aprendizagem de línguas e o crescimento pessoal de milhões de estudantes. Os artigos destacam que a sua visão permitiu que mais de 16 milhões de jovens participassem em programas de mobilidade, fomentando uma geração com uma perspetiva mais ampla e uma identidade europeia fortalecida. O seu falecimento foi assinalado como a perda de uma figura cuja determinação e idealismo deixaram uma marca indelével, não só no meio académico, mas na própria construção social e política da Europa contemporânea. O seu legado é celebrado como um pilar da integração europeia, demonstrando como uma iniciativa focada na juventude pode ter um impacto profundo e duradouro na sociedade.