O seu falecimento levou o Governo a decretar luto nacional, sublinhando o seu impacto duradouro na política, no jornalismo e na sociedade portuguesa. O Governo decretou luto nacional para os dias 22 e 23 de outubro em memória de Francisco Pinto Balsemão, uma decisão que reflete a importância da sua figura na história recente de Portugal. O velório, realizado no Mosteiro dos Jerónimos, atraiu milhares de pessoas que prestaram uma última homenagem, enquanto o funeral está agendado para quinta-feira.
Marcelo Rebelo de Sousa descreveu-o como uma das personalidades "mais marcantes dos últimos 60 anos", um sentimento ecoado por amigos e rivais políticos que elogiaram o seu legado como "pioneiro" e "visionário".
A sua morte foi um dos principais destaques da imprensa nacional, com a maioria dos jornais a dedicar-lhe as manchetes. Fundador da SIC e do Expresso, Balsemão é recordado não só pela sua carreira política como primeiro-ministro, mas também pelo seu papel fundamental na modernização dos media em Portugal, deixando um legado empresarial e jornalístico inegável.
A sua partida adiou eventos oficiais, como a cerimónia de abertura do ano escolar na Universidade da Madeira, que se associou à manifestação nacional de pesar.
A sua figura é lembrada como um "militante número um que amava a liberdade" e um "imperador dos media", cuja influência marcou várias gerações.













