O seu falecimento representa a perda de uma referência que marcou a vida de muitos profissionais da justiça. Maria Laura Santana Maia foi a primeira mulher a alcançar o cargo de juíza conselheira do Supremo Tribunal de Justiça em Portugal, um marco histórico na luta pela igualdade de género no setor judicial. A sua carreira não se limitou aos tribunais; foi também, durante muitos anos, docente no Centro de Estudos Judiciários, onde a sua influência e conhecimento moldaram gerações de magistrados e outros profissionais da justiça. A sua morte, aos 88 anos, foi lamentada por aqueles que reconhecem o seu legado e a sua contribuição para a modernização e abertura do sistema de justiça português. A sua trajetória abriu portas para outras mulheres em posições de topo na magistratura, deixando uma marca indelével na história do direito em Portugal.
O seu papel como formadora é frequentemente sublinhado, destacando a sua dedicação ao ensino e à transmissão de conhecimento, que impactou a vida e a carreira de inúmeros juristas que passaram pelo Centro de Estudos Judiciários. A sua partida é sentida não apenas como a perda de uma jurista exemplar, mas também como o fim de um capítulo importante na evolução da justiça portuguesa.












