A vereadora foi encontrada sem vida em sua casa pelo marido, que foi alertado por uma amiga com quem a vítima falava ao telefone momentos antes; a chamada foi abruptamente interrompida após um grito.

Inicialmente, a principal suspeita recaía sobre um assalto que teria corrido mal, mas a investigação da Polícia Judiciária (PJ) rapidamente apontou para o filho de 14 anos como o principal suspeito.

Segundo os relatos, o adolescente terá utilizado uma pistola do pai, que estava guardada num cofre, para disparar contra a mãe.

Posteriormente, terá tentado encenar um assalto, cobrindo o corpo com uma manta, desligando as câmaras de videovigilância e desarrumando várias divisões da casa.

Confrontado pelas autoridades, o jovem terá confessado o crime, alegando que a mãe era "muito exigente" e que o "tinha irritado nos últimos dias". A comunidade descreve a família como "muito unida", o que torna o crime ainda mais incompreensível.

Devido à sua idade, o menor é considerado "inimputável" pela lei portuguesa, estando sujeito à Lei Tutelar Educativa.

Um juiz decretou o seu internamento preventivo num centro educativo em regime fechado.

O funeral de Susana Gravato foi agendado para sábado, 25 de outubro.