A lancha dos suspeitos foi encontrada posteriormente a arder, tendo os seus ocupantes fugido.
No dia seguinte, dois homens de nacionalidade espanhola, com antecedentes por tráfico de droga, foram intercetados na ponte internacional do Guadiana com avultadas quantias de dinheiro, mas acabaram libertados após interrogatório pela Polícia Judiciária, que assumiu a investigação.
O trágico acontecimento motivou uma forte reação institucional e política.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, e a Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, expressaram publicamente o seu pesar e garantiram que seriam desenvolvidos todos os esforços, em cooperação com as autoridades espanholas, para levar os responsáveis à justiça. Associações representativas da GNR, como a APG/GNR, da qual Pedro Manata e Silva fora dirigente, prestaram homenagem ao militar e exigiram que a profissão fosse classificada como de risco, pedindo medidas concretas para além dos “discursos de circunstância”. Em resposta direta à crescente ameaça, o Presidente da República promulgou, horas após o incidente, uma nova lei que criminaliza o uso e posse de embarcações de alta velocidade sem autorização.













