Após a colisão, a embarcação dos suspeitos incendiou-se e estes puseram-se em fuga, desencadeando uma vasta operação de busca envolvendo autoridades portuguesas e espanholas.

Dois suspeitos de nacionalidade espanhola, já referenciados por tráfico de droga, foram detidos na fronteira mas posteriormente libertados por falta de provas concretas que os ligassem ao abalroamento. O caso gerou reações ao mais alto nível do Estado, com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e membros do Governo a lamentarem a morte e a garantirem que todos os esforços seriam feitos para deter os responsáveis.

Coincidentemente, no dia da tragédia, o Presidente promulgou um diploma que criminaliza o uso e posse de embarcações de alta velocidade sem autorização.

Familiares, amigos e colegas de profissão prestaram múltiplas homenagens ao militar, cuja morte em serviço sublinhou os perigos inerentes ao combate ao crime organizado.