O caso trágico está a ser investigado, com os primeiros interrogatórios a sugerirem que o adolescente planeava fugir de casa no momento em que a mãe o surpreendeu.

Uma semana após o crime, o concelho de Vagos continua de rastos e inconformado.

A população local expressa a sua dificuldade em compreender como um ato de tal violência pôde ocorrer, especialmente envolvendo uma figura pública local e o seu próprio filho.

Segundo as informações apuradas durante o primeiro interrogatório judicial, o jovem de 14 anos estaria a planear fugir de casa com um amigo.

Para tal, tencionava roubar a mota do pai e uma arma.

Terá sido a chegada inesperada da mãe a casa que precipitou os acontecimentos, culminando no homicídio.

Este detalhe, embora não justifique o ato, oferece um vislumbre do contexto que poderá ter levado à tragédia.

O caso levanta sérias questões sobre a saúde mental e os conflitos na adolescência, bem como sobre o acesso dos jovens a armas.

A comunidade, que conhecia bem a vereadora, debate-se agora com o luto e com a difícil questão de como reintegrar o jovem na sociedade após um crime de tal magnitude, como reflete a pergunta de um popular: “Como vamos encarar esse rapaz que matou a mãe?”.