A lancha dos suspeitos incendiou-se e estes puseram-se em fuga.

O incidente desencadeou uma complexa operação de busca conjunta entre as autoridades portuguesas e espanholas para localizar os responsáveis, que envolveu buscas no rio e em terra. Dois suspeitos de nacionalidade espanhola foram detidos na fronteira, em Vila Real de Santo António, mas acabaram por ser libertados por falta de provas que os ligassem diretamente ao abalroamento, embora tenham sido constituídos arguidos noutro processo.

A lancha usada pelos traficantes foi posteriormente retirada do rio para ser submetida a perícias pela Polícia Judiciária.

O caso gerou uma onda de consternação nacional, com homenagens na Assembleia da República e notas de pesar do Presidente da República, do Governo e de várias associações da GNR, que pediram mais meios e medidas para proteger os militares. Coincidentemente, no dia da tragédia, o Presidente da República promulgou um novo diploma que criminaliza a posse e uso de embarcações de alta velocidade sem autorização, numa tentativa de reforçar o combate ao narcotráfico.