Um homem foi condenado a 21 anos de prisão pelo homicídio qualificado do seu vizinho de 75 anos, ocorrido em novembro de 2020, em Alcobaça. O tribunal rejeitou a tese de defesa do arguido, que alegava ter sido vítima de abuso sexual por parte da vítima, e sublinhou a “violência extrema e tortura” do crime. Durante o julgamento, o coletivo de juízes considerou que as declarações do arguido “não tiveram pés nem cabeça” e não apresentaram qualquer credibilidade. Em contrapartida, o tribunal valorizou os testemunhos apresentados, que, juntamente com as provas, não deixaram dúvidas sobre a autoria do crime.
A juíza presidente destacou a brutalidade do homicídio, descrevendo que o idoso foi amarrado, amordaçado e deixado a morrer “em sofrimento e agonia”.
A defesa baseada numa alegação de abuso sexual foi categoricamente afastada pelo tribunal, que não encontrou qualquer fundamento para tal.
A pena de 21 anos de prisão reflete a gravidade dos factos, enquadrados no crime de homicídio qualificado, que prevê punições mais severas devido à crueldade e à vulnerabilidade da vítima. A sentença foi recebida como um ato de justiça perante um crime que chocou a comunidade local pela sua violência.
Em resumoA condenação a 21 anos de prisão pelo homicídio em Alcobaça reflete a gravidade de um crime marcado por “violência extrema”. O tribunal rejeitou a defesa do arguido, baseada em alegações de abuso, e fez justiça à vítima, um idoso de 75 anos, punindo severamente a brutalidade do ato.