Segundo as informações apuradas, o jovem planeava fugir de casa com um amigo quando se deparou com a mãe, momento em que ocorreu o disparo fatal.

O caso transcendeu a esfera criminal, suscitando uma profunda reflexão sobre as pressões sociais, a saúde mental dos jovens e a dinâmica familiar na sociedade contemporânea.

Um artigo de opinião intitulado "Vidas sugadas" analisa a tragédia como um sintoma de um problema mais vasto, onde a "correria" do dia a dia e as exigências profissionais "sugam" o tempo e a energia dos pais, deixando os filhos em "autogestão nas redes" e potencialmente vulneráveis.

O texto questiona se vale a pena o stresse e a ansiedade impostos pela vida moderna quando, "de repente, sem qualquer aviso, tudo se acaba".

A morte de Susana Gravato é apresentada não apenas como uma perda individual, mas como uma oportunidade para a sociedade refletir sobre o impacto da exposição excessiva a ecrãs, a falta de comunicação familiar e a necessidade de priorizar a saúde mental de crianças e adolescentes. A comunidade local manifestou enorme consternação, descrevendo a dificuldade em acreditar como um ato de tal violência pôde ocorrer no seio de uma família aparentemente sem problemas.