O funeral foi um momento de homenagem solene, onde marcaram presença não só representantes da GNR e de outras forças policiais portuguesas, mas também da Guardia Civil espanhola, simbolizando a cooperação ibérica na luta contra o crime organizado. A morte do cabo da GNR reacendeu o debate sobre os perigos enfrentados pelos agentes de segurança, levando ao lançamento de uma petição, que rapidamente reuniu mais de seis mil assinaturas, para que seja reconhecido o estatuto de profissão de risco para a GNR e a PSP. O caso evidenciou a crescente sofisticação e violência das redes de narcotráfico que operam na região, com as autoridades a cruzarem informações sobre uma apreensão de 3,5 toneladas de haxixe em Huelva, ocorrida uma semana antes do incidente fatal, para determinar possíveis ligações. A GNR também apontou que a embarcação semirrígida envolvida no choque, que pertence à própria força de segurança, sofreu danos avultados, cuja reparação implicará uma "despesa avultada".