O MP admite como cenário mais provável que Couto dos Santos tenha morrido por afogamento, após ter escorregado acidentalmente para o lago enquanto tentava recuperar uma bola de golfe.

Esta hipótese, embora não conclusiva, é a que melhor se enquadra com os elementos recolhidos durante a investigação.

A ausência de uma causa de morte definitiva no relatório da autópsia contribuiu para a complexidade do caso, mas, sem provas de ato criminoso, as autoridades judiciais optaram por encerrar o processo.

Couto dos Santos foi uma figura proeminente na política portuguesa, tendo exercido funções ministeriais em governos socialistas, o que tornou a sua morte e a subsequente investigação um assunto de interesse público.