Confrontada com os factos, a Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra admitiu a falha, justificando que a verificação do historial clínico só foi possível tardiamente devido à "inexistência de um sistema de informação clínica plenamente integrado". A controvérsia culminou na demissão do presidente do conselho de administração da ULS, aceite pela ministra, que reconheceu uma "falha grave de informação". O incidente gerou uma onda de críticas por parte da oposição, que exigiu responsabilidades políticas e a demissão da ministra, enquanto o marido da vítima, Braima Seidi, pedia justiça, sublinhando que a sua esposa "não tinha nenhum sintoma grave" que fizesse prever o desfecho trágico.

O Ministério Público e a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) abriram inquéritos para apurar as circunstâncias das mortes.