A decisão gerou controvérsia, com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) a criticar o veredito.

A Fenprof argumentou que "recaiu sobre a parte mais fraca, o professor, toda a responsabilidade", salientando que o docente já tinha solicitado, pelo menos quatro anos antes do acidente, a colocação de contrapesos para a baliza. O Ministério Público tinha acusado o professor de homicídio por negligência grosseira, mas a juíza entendeu que os factos não correspondiam a um crime tão gravoso.

O caso levanta um importante debate sobre a responsabilidade individual versus a responsabilidade institucional na garantia da segurança das infraestruturas escolares e na prevenção de acidentes.