A família alega que o bebé ainda apresentava sinais vitais à chegada ao hospital, mas que a falta de assistência atempada terá levado ao óbito.

Em contrapartida, a Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra negou a acusação, afirmando que os exames efetuados à entrada da utente não detetaram “vitalidade fetal”.

Perante as versões contraditórias, a família manifestou a intenção de apresentar uma queixa formal contra a ULS.

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) confirmou ter aberto um processo para analisar o caso e apurar as circunstâncias da ocorrência.

Este incidente ocorre num período de intenso escrutínio público sobre os cuidados de saúde materno-infantil em Portugal, agravando a perceção de crise e a desconfiança dos utentes em relação à segurança e qualidade dos serviços prestados pelo Serviço Nacional de Saúde nesta área.