A mãe, embora não tenha participado diretamente no homicídio, é acusada por omissão, por não ter impedido o crime, que terá sido motivado por um historial de violência doméstica.
Os factos, segundo a acusação do DIAP de Lisboa, ocorreram na madrugada de 29 de abril, na residência que a família partilhava. Os dois filhos, de 21 e 24 anos, terão agredido violentamente o pai, primeiro com um martelo de borracha e, em seguida, estrangulando-o até à morte.
A Procuradoria-Geral Regional de Lisboa refere que a mãe assistiu a tudo “sem que nada tenha feito para tentar pôr cobro à conduta dos filhos”.
Após o homicídio, os três arguidos terão colaborado na limpeza do local do crime e esconderam o corpo da vítima dentro de um armário.
As investigações iniciais já apontavam para um contexto de violência doméstica prolongada, que os filhos e a mulher pretenderiam terminar de forma definitiva.
Os dois irmãos encontram-se em prisão preventiva a aguardar julgamento.













