A tragédia expôs falhas sistémicas, nomeadamente a falta de integração dos sistemas informáticos entre diferentes unidades de saúde, o que levou o hospital a comunicar inicialmente, e de forma incorreta, que a utente não era seguida na instituição. Posteriormente, a Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra reconheceu o erro, admitindo que a mulher era acompanhada desde julho. A situação foi agravada por declarações da ministra da Saúde, que sugeriu que "há mulheres que vêm a Portugal apenas para fazer o parto", o que foi interpretado como uma tentativa de culpabilizar a vítima e gerou acusações de xenofobia por parte de associações como a SOS Racismo. Em resposta, a família da vítima, de nacionalidade guineense, anunciou que irá avançar com uma queixa por difamação contra a ministra, além de uma queixa por negligência contra o hospital.

A ULS Amadora-Sintra contactou a família dias após o incidente para expressar condolências e disponibilizar apoio psicológico.

O caso está a ser investigado pelo hospital, pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) para apurar todas as circunstâncias que levaram a este desfecho fatal.