A morte de um feto de uma grávida com 37 semanas de gestação na maternidade Dr. Daniel de Matos, em Coimbra, desencadeou acusações de negligência por parte da família e uma investigação por parte da Entidade Reguladora da Saúde (ERS). A família alega que houve falta de assistência médica adequada, enquanto a unidade de saúde apresenta uma versão diferente dos factos.
A grávida, que era seguida na maternidade Bissaya Barreto e teve a sua última consulta dias antes, sentiu-se mal e dirigiu-se à maternidade Dr. Daniel de Matos, onde foi confirmada a morte do feto.
A família sustenta que o bebé ainda apresentava sinais vitais à chegada ao hospital, uma alegação que a Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra nega, afirmando que os exames realizados à entrada constataram a ausência de "vitalidade fetal". Perante as acusações, a família anunciou a intenção de apresentar uma queixa formal contra a ULS.
Em resposta à controvérsia, a ERS confirmou que está a analisar o caso para apurar todas as circunstâncias e responsabilidades.
Em resumoUm caso de morte fetal em Coimbra tornou-se um ponto de discórdia entre a família da grávida e a unidade hospitalar, com acusações de negligência a serem feitas. A intervenção da Entidade Reguladora da Saúde será crucial para esclarecer as versões contraditórias e determinar se houve falhas na prestação de cuidados médicos.