O corpo do bebé foi descoberto a 1 de agosto de 2024 numa central de triagem de lixo em Trajouce, Cascais. Este caso sombrio destaca a vulnerabilidade extrema de recém-nascidos e os dramas sociais que podem levar a tais desfechos.
O bebé, do sexo masculino e de ascendência africana, apresentava lesões cranianas graves que, segundo a autópsia, foram a causa da morte. A PJ, mais de um ano após a descoberta, continua sem pistas sobre a identidade da criança ou dos seus progenitores, o que motivou este raro apelo à colaboração da população da Grande Lisboa. As autoridades divulgaram também a imagem de uma peruca de cabelo postiço, de cor preta, encontrada junto ao corpo, na esperança de que este detalhe possa ser relevante para a investigação e ajudar alguém a recordar-se de algo que possa levar à identificação. O apelo da PJ sublinha a gravidade dos factos e a necessidade de esclarecer as circunstâncias que rodearam a morte e o abandono da criança.
O caso levanta questões sobre o acesso a apoio social e psicológico para grávidas e mães em situações de desespero, bem como sobre os mecanismos de proteção infantil.
A comunidade é agora chamada a desempenhar um papel ativo na resolução de um crime que chocou a opinião pública.














