A tragédia expõe as dificuldades sentidas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o drama humano por trás das estatísticas.
A mulher deu entrada no hospital e sofreu uma paragem cardiorrespiratória.
Os médicos realizaram uma extração de emergência do bebé, mas este também não sobreviveu.
A família, devastada pela dupla perda, aponta falhas no atendimento prestado e clama por respostas.
Para além da dor do luto, a família enfrenta dificuldades financeiras, tendo iniciado uma campanha de angariação de fundos para conseguir os 4.500 euros necessários para trasladar os corpos para a sua terra natal, a Guiné-Bissau.
Este aspeto da história sublinha as barreiras económicas que muitas famílias imigrantes enfrentam em momentos de crise.
A morte de Umo Candi e do seu bebé ocorre num contexto de grande pressão sobre o Hospital Amadora-Sintra, com múltiplos relatos de tempos de espera excessivos e denúncias de médicos sobre a “situação insustentável” nas urgências.
Embora não se possa estabelecer uma ligação direta sem uma investigação, este caso torna-se um símbolo das potenciais consequências trágicas da crise no SNS, particularmente na área da obstetrícia e ginecologia.














