As suas operações incluem uma vasta gama de cenários de socorro, como a limpeza de vias ou intervenções após tempestades, onde o perigo de queda de árvores ou estruturas instáveis é uma ameaça constante. A morte de um operacional experiente como João Camões é um lembrete sombrio de que, mesmo com treino e equipamento adequado, a imprevisibilidade da natureza e das situações de emergência pode ter consequências fatais. A notícia da sua morte gerou certamente uma onda de consternação entre os seus colegas e na comunidade que servia, reforçando a perceção pública do heroísmo e do sacrifício associados a esta profissão. Cada acidente fatal em serviço abala a estrutura das corporações de bombeiros, que funcionam como uma segunda família para os seus membros. A perda de João Camões será, sem dúvida, objeto de um inquérito para apurar as circunstâncias exatas do acidente, mas, acima de tudo, servirá para honrar a sua memória e a de todos os bombeiros que perderam a vida a proteger os outros.