O julgamento contou com o testemunho emotivo de Fábio Ferreira, o barbeiro que sobreviveu ao ataque, que recordou como se baixou para escapar a um disparo e as marcas psicológicas que o incidente lhe deixou, afirmando: "Deixei de passear com o meu filho na rua". Outra testemunha ouvida foi um amigo de infância do arguido, que o acompanhava no dia do crime.

Este relatou que fugiu em pânico após o primeiro disparo, por temer pela própria vida, e descreveu o arguido como uma pessoa instável devido à sua doença mental.

O caso, pela sua extrema violência e motivo aparentemente fútil, levanta um profundo debate sobre a segurança urbana, o acesso a armas de fogo e a intersecção entre o sistema de saúde mental e a justiça criminal em Portugal.