Este evento trágico, inserido no contexto da depressão Cláudia, suscitou reações ao mais alto nível do Estado e intensificou o debate sobre a preparação de Portugal para fenómenos meteorológicos extremos.
O tornado atingiu com violência o parque de campismo, causando a morte da idosa e ferimentos em pelo menos outras cinco pessoas.
A mesma intempérie afetou também o Éden Resort, uma unidade hoteleira nas proximidades, onde provocou 23 a 25 feridos, incluindo crianças e funcionários.
O diretor do resort descreveu o cenário como “caótico” e elogiou a coragem dos seus colaboradores, afirmando que alguns “feriram-se para proteger crianças”.
No total, o fenómeno extremo de vento deixou um rasto de destruição e cerca de 28 feridos.
A morte foi oficialmente confirmada pela Proteção Civil, motivando expressões de pesar por parte do Presidente da República e do Primeiro-Ministro.
Marcelo Rebelo de Sousa manifestou solidariedade e admitiu que a depressão Cláudia “atingiu de forma mais profunda do que se tinha pensado”.
Luís Montenegro garantiu que iria acompanhar a situação junto das autoridades competentes.
O incidente serviu de catalisador para uma discussão sobre a perceção de risco no país, com especialistas a apontarem para falhas estruturais na prevenção e preparação, argumentando que, embora o perigo estivesse identificado, a comunicação e as medidas preventivas foram insuficientes.












