A GNR foi a primeira autoridade a chegar ao local na noite de quarta-feira, após o alerta dado pelo trabalhador da ERSUC.
Contudo, a natureza do caso ditou a sua transição imediata para a Diretoria do Centro da Polícia Judiciária. O corpo do bebé, que segundo as informações teria ascendência africana, foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal de Coimbra, onde será submetido a uma autópsia para apurar a causa da morte e, crucialmente, se nasceu com vida. A investigação enfrenta desafios significativos, uma vez que a estação de tratamento recebe resíduos provenientes de 36 municípios do distrito de Coimbra, o que dificulta a identificação da origem do corpo e, consequentemente, dos seus progenitores. Este não é um incidente isolado de descoberta de restos mortais nesta unidade, já que no início do ano foi encontrada uma perna humana no mesmo local.
A PJ está agora focada em analisar os indícios para tentar localizar os responsáveis pelo abandono do recém-nascido.












