A análise dos dados da ANSR, divulgados a propósito do Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, pinta um quadro preocupante.
Até à data, em 2025, registaram-se 125.621 acidentes, que resultaram em 379 mortes, 2.451 feridos graves e 39.316 feridos ligeiros. Comparativamente ao mesmo período de 2024, houve menos 41 mortes, mas um aumento de 3.730 acidentes e 40 feridos graves.
Esta tendência sugere que, embora as colisões possam estar a ser ligeiramente menos letais, a sua frequência está a aumentar.
Um dos artigos destaca que, em média, "uma família portuguesa perde alguém num acidente rodoviário" todos os dias, e que a estratégia nacional de segurança rodoviária está "'esquecida na gaveta'". Além disso, os acidentes rodoviários continuam a ser a principal causa de morte entre crianças e jovens dos 5 aos 29 anos, um facto alarmante que sublinha a urgência de medidas de prevenção mais eficazes e de uma maior consciencialização por parte dos condutores para reverter esta "carnificina das estradas".












