As autarquias envolvidas rejeitam as acusações, classificando-as como difamatórias.
A tragédia ocorreu no contexto das cheias provocadas pela depressão "Cláudia".
A APROSOC veio a público acusar a Câmara Municipal do Seixal e a Junta de Freguesia de Fernão Ferro de "omissões grosseiras" e "inércia e inépcia". Segundo a associação, as autarquias falharam nas suas responsabilidades de ordenamento do território, o que terá permitido a existência da habitação numa zona de risco sem as devidas avaliações geotécnicas e hidrológicas.
O presidente da APROSOC, João Paulo Saraiva, defende que "deve haver investigação criminal" para apurar responsabilidades.
Em resposta, tanto a câmara como a junta rejeitaram as acusações, considerando-as infundadas e difamatórias, e sublinharam que as causas das mortes ainda não foram oficialmente apuradas.
Este incidente levanta questões críticas sobre a fiscalização urbanística, a prevenção de riscos em zonas vulneráveis a fenómenos climáticos extremos e a responsabilização das entidades públicas na proteção dos cidadãos, especialmente os mais idosos e frágeis.












