Este marco histórico reflete os avanços significativos na prevenção, diagnóstico e tratamento de condições como enfartes e Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs).

A Direção-Geral da Saúde (DGS) apresentou dados que confirmam uma queda para mínimos históricos da mortalidade associada a doenças cérebro e cardiovasculares.

Esta tendência positiva é atribuída a uma combinação de fatores desenvolvidos ao longo da última década. Entre eles, destacam-se a implementação de terapêuticas mais eficazes, um melhor controlo dos fatores de risco na população — como hipertensão, colesterol e diabetes — e os avanços nos cuidados de saúde, tanto a nível de diagnóstico como de intervenção rápida.

A DGS sublinha a importância da melhoria do acesso a tratamentos avançados e da maior consciencialização pública para a prevenção.

Além da redução no número de mortes, os dados indicam que o número de internamentos hospitalares por doenças do aparelho circulatório também diminuiu, sinalizando um progresso abrangente na gestão destas patologias. Este sucesso representa uma conquista importante para a saúde pública em Portugal, demonstrando o impacto positivo das políticas de saúde focadas na prevenção e no tratamento atempado das doenças cardiovasculares, que continuam a ser uma das principais causas de morte no país, apesar desta melhoria notável.