A mãe da jovem quebrou o silêncio em tribunal, num caso que continua a gerar forte comoção pública.
A segunda sessão do julgamento, que decorreu no Campus de Justiça em Lisboa, trouxe à luz um erro significativo do Instituto de Medicina Legal (IML). A autópsia inicial havia confundido um dispositivo intrauterino (DIU) com um feto, levando à crença errónea de que a vítima estaria grávida. Esta correção altera um dos factos mais chocantes do caso, que envolveu a morte de três pessoas a tiro.
Durante o julgamento, a mãe da jovem assassinada, Fernanda Júlia, falou pela primeira vez à comunicação social, expressando a sua dor e o sentimento de que "o mundo para mim já não tem sentido".
A sua presença em todas as sessões do julgamento sublinha o impacto devastador do crime na família.
Uma testemunha ocular, que pediu anonimato por temer represálias, relatou ter ouvido três tiros antes de fugir e ver as três vítimas no chão.
O caso, que envolve o arguido Fábio Ferreira, continua a ser acompanhado de perto, com os depoimentos a reconstruírem a sequência trágica dos acontecimentos e o seu impacto duradouro nos familiares das vítimas.













