O alerta para o incêndio foi dado no domingo, por volta das 11:48.

Quando os bombeiros chegaram ao local, em Lanhoso, encontraram a cozinha a arder e um fumo denso a tomar conta de toda a casa.

Apesar de a habitação não ter sido totalmente consumida pelas chamas, os esforços para salvar a idosa revelaram-se infrutíferos.

A vítima foi retirada para o exterior, onde foram tentadas manobras de reanimação, mas o óbito acabou por ser declarado no local.

A natureza do incidente levou a que a Polícia Judiciária de Braga fosse chamada para investigar as circunstâncias em que o fogo começou, um procedimento padrão em casos de incêndios com vítimas mortais para despistar qualquer indício de crime. A morte da idosa realça a vulnerabilidade desta faixa etária a acidentes domésticos, especialmente em situações de isolamento.

A recorrência de notícias sobre incêndios fatais envolvendo idosos levanta questões sobre a segurança das habitações e a necessidade de sistemas de alerta e apoio mais eficazes para proteger os mais velhos que vivem sozinhos. A investigação em curso será fundamental para determinar a origem exata do fogo e apurar se o mesmo resultou de um acidente ou de negligência.