No primeiro julgamento, concluído em fevereiro, os seis arguidos foram absolvidos, uma decisão que gerou controvérsia.
Contudo, o Tribunal da Relação reverteu este veredito, com as juízas desembargadoras a deliberarem por unanimidade pelo reenvio do processo. O acórdão da Relação foi contundente, mencionando uma "contradição insanável na fundamentação" e um "erro notório na apreciação da prova" por parte do tribunal de primeira instância. As magistradas sublinharam que o "risco de desmoronamento e de colapso da Estrada Municipal 255 era conhecido de todos os arguidos”. Esta decisão representa uma viragem significativa no processo judicial, reabrindo a possibilidade de apuramento de responsabilidades criminais pela catástrofe.
A defesa dos ex-autarcas arguidos manifestou surpresa com a decisão, mas reiterou a inocência dos seus constituintes.
Para as famílias das vítimas, a repetição do julgamento significa a renovação da esperança de que a justiça seja finalmente feita, num caso que marcou profundamente a comunidade local e o país.













