A homenagem, intitulada "Ecos de Vidas Perdidas! ", integrou a campanha internacional da Organização das Nações Unidas "16 Dias de Ativismo contra a Violência de Género". A instalação artística expôs de forma crua a realidade da violência, mostrando os nomes das vítimas, as armas utilizadas nos crimes e o grau de parentesco do assassino. Os dados, compilados até 15 de novembro, revelam um total de 24 mulheres assassinadas, das quais 21 foram vítimas de femicídio.
Um dado particularmente alarmante é que, em 16 destes casos, o agressor era o parceiro íntimo da vítima, sublinhando a prevalência da violência no seio das relações amorosas.
A União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), envolvida na iniciativa, aproveitou a ocasião para reforçar a necessidade de formação específica para os profissionais do sistema judicial.
Segundo a organização, embora a lei contra a violência doméstica seja adequada, a sua aplicação muitas vezes falha, o que perpetua a impunidade e não protege eficazmente as vítimas.
A homenagem serviu não só para recordar as vidas perdidas, mas também como um forte apelo à ação coletiva e à mudança social para erradicar este flagelo.














