O desfecho trágico do desaparecimento de Carolina Torres foi confirmado após a análise ao corpo, que terá estado na água durante um longo período, o que explica o seu estado degradado. A identificação formal foi possível graças a tatuagens que a jovem possuía, um elemento crucial para as autoridades.
Carolina Torres era uma jovem com um historial de vulnerabilidades, incluindo o consumo de drogas e um diagnóstico de perturbação borderline.
Estava a ser acompanhada em psiquiatria e, segundo uma das notícias, teria tentado o suicídio em setembro, um mês antes do seu desaparecimento.
Estes fatores contextualizam a sua situação e serão certamente considerados na investigação sobre as circunstâncias da sua morte.
A mãe da jovem já reagiu à confirmação da identidade, vivendo agora o luto após semanas de incerteza. O caso de 'Noori' realça a fragilidade de jovens com problemas de saúde mental e a complexidade de situações de desaparecimento, que nem sempre têm um desfecho positivo. A descoberta do corpo a uma distância considerável do local de desaparecimento (Almada para a Figueira da Foz) levanta questões que a investigação procurará esclarecer.














