O desastre gerou uma onda de consternação e levantou questões sobre a segurança rodoviária entre os condutores mais novos.
O acidente ocorreu durante a madrugada, quando a viatura, um BMW, se despistou e incendiou perto da embaixada dos Estados Unidos.
As vítimas, três homens e três mulheres, incluindo duas irmãs, eram todos jovens de nacionalidade angolana que regressavam de um concerto do músico Matias Damásio. A Embaixadora de Angola em Portugal, Maria de Jesus Ferreira, manifestou a sua consternação, lamentando a perda de "jovens com um futuro risonho à sua frente" e dos quais o país "muito esperava". A Polícia de Segurança Pública (PSP) iniciou uma investigação exaustiva, recolhendo imagens de videovigilância para reconstituir os últimos momentos e determinar com "certeza absoluta" se houve uma segunda viatura envolvida.
Um agente da PSP que presenciou o acidente descreveu-o como tendo sido "tudo muito rápido".
As informações preliminares indicam que o veículo seguia com excesso de lotação, com seis ocupantes, o que sugere que pelo menos uma das vítimas não usava cinto de segurança.
O condutor foi identificado como Bruno Balça, e a viatura estava em nome do seu pai.
Este desastre veio agravar uma "tendência preocupante", levando a Prevenção Rodoviária Portuguesa a sublinhar a necessidade de políticas de segurança mais direcionadas para condutores com menos de 24 anos.














