O acidente ocorreu na Avenida das Forças Armadas quando regressavam de um concerto do cantor Matias Damásio.
A tragédia, que vitimou seis jovens, agravou uma "tendência preocupante" na sinistralidade rodoviária, conforme destacado por um estudo da Prevenção Rodoviária Portuguesa que aponta para a necessidade de políticas direcionadas a condutores com menos de 24 anos. A investigação está a cargo da Polícia de Segurança Pública (PSP), que se encontra a recolher e analisar imagens de videovigilância, nomeadamente da embaixada dos EUA, para reconstituir os momentos finais do acidente e garantir com "certeza absoluta" que não houve uma segunda viatura envolvida.
A violência do embate contra um pilar do viaduto, seguida de incêndio, resultou na carbonização das vítimas, dificultando a identificação oficial, embora as famílias e amigos já tivessem confirmado os óbitos.
O caso teve repercussão diplomática, com a embaixadora de Angola em Portugal, Maria de Jesus Ferreira, a manifestar-se "consternada" com a perda de "jovens com um futuro risonho à sua frente" e dos quais o país "muito esperava".
Esta reação sublinha a profunda dor e o impacto da perda não só para as famílias, mas também para a comunidade angolana e para o seu país de origem, que vê futuros promissores subitamente interrompidos.














