Este número representa um aumento preocupante de quase oito pontos percentuais em relação a 2023, quando a taxa se situava nos 28,7%. Este agravamento estatístico, divulgado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, lança um sério alerta sobre a eficácia das atuais campanhas de prevenção e das medidas de fiscalização. A condução sob influência de substâncias continua a ser um dos principais catalisadores para acidentes fatais, ceifando vidas e deixando um rasto de destruição em inúmeras famílias.

A persistência e o agravamento deste fenómeno indicam que a mensagem sobre os perigos mortais destes comportamentos não está a ser suficientemente assimilada por uma parte significativa dos condutores e peões.

Torna-se imperativo que as autoridades competentes reforcem as estratégias de combate a este flagelo, não apenas através de uma maior presença policial e fiscalização, mas também através de abordagens educativas mais inovadoras e impactantes. A sociedade civil tem igualmente um papel a desempenhar na promoção de uma cultura de responsabilidade e segurança, onde a decisão de conduzir após consumir álcool ou drogas seja socialmente condenada de forma inequívoca.