O acontecimento chocou a comunidade e reavivou o debate sobre a segurança rodoviária, especialmente entre os condutores mais jovens.

A comunidade de Lisboa foi abalada por um acidente de viação de extrema violência que ceifou a vida a seis jovens amigos. O grupo regressava de um concerto do artista Matias Damásio quando o automóvel em que viajavam se despistou e foi consumido por um incêndio, não deixando sobreviventes.

Esta tragédia vem sublinhar as estatísticas alarmantes da sinistralidade rodoviária em Portugal, que, até ao final de novembro, já registava mais de 131 mil acidentes.

O acontecimento reacendeu o debate público sobre os perigos que os jovens condutores enfrentam nas estradas.

Estudos, como os da Prevenção Rodoviária Portuguesa, têm vindo a alertar para a necessidade de desenvolver políticas de segurança mais específicas e eficazes para a faixa etária abaixo dos 24 anos, que se revela particularmente vulnerável. Fatores como a falta de experiência, a propensão para comportamentos de risco, como o excesso de velocidade, e a distração ao volante são frequentemente associados a acidentes desta natureza. Para além do choque e da dor imensurável causados às famílias e amigos das vítimas, este tipo de evento serve como um trágico lembrete para a sociedade da urgência em adotar uma abordagem mais proativa na prevenção rodoviária. É crucial investir na formação, na sensibilização e na fiscalização para mitigar os riscos e evitar que mais jovens percam a vida de forma tão abrupta e devastadora.