A história de Ângela, uma jovem de 23 anos com cancro terminal, comoveu o país após esta ter lançado um apelo dramático nas redes sociais. Apesar do prognóstico médico desfavorável, a sua mensagem expressa uma forte vontade de viver e de realizar os seus sonhos. Internada no IPO do Porto, Ângela partilhou a sua dura realidade após ter sido informada pela equipa médica de que os tratamentos, incluindo dois transplantes de medula, não surtiram o efeito desejado e que a sua morte seria "uma questão de tempo". Numa mensagem carregada de emoção, a jovem expressou o seu desespero, mas também uma notável resiliência e desejo de continuar a lutar: "Gostava de continuar cá e realizar os meus sonhos". O seu testemunho público não é um obituário, mas um poderoso ato de afirmação da vida perante a iminência da morte, que gerou uma forte onda de solidariedade e apoio.
O caso de Ângela trouxe para a esfera pública a discussão sobre os limites da medicina, o sofrimento dos doentes oncológicos em fase terminal, especialmente os mais jovens, e a importância do apoio psicológico e paliativo.
A confirmação por parte do IPO do Porto de que "nenhuma das abordagens médicas apresentou eficácia" confere um peso factual ao seu apelo.
A sua coragem em partilhar uma experiência tão íntima e dolorosa transformou-a num símbolo da luta pela vida, independentemente do prognóstico.
Em resumoÂngela, uma jovem de 23 anos, partilhou publicamente a sua luta contra um cancro terminal, afirmando a sua vontade de viver apesar de os médicos terem esgotado as opções de tratamento. O seu apelo gerou uma onda de apoio e trouxe para o debate público a realidade dos doentes oncológicos em fase terminal.