O tribunal considerou provado que o arguido matou e queimou o corpo da vítima para se apoderar dos seus bens.

A sentença reflete a gravidade de um crime meticulosamente planeado e executado com extrema frieza.

A vítima, Josielly Fontes, que trabalhava como prostituta, era cliente do arguido.

Segundo a investigação, Mascarenhas elaborou um plano para a matar com o objetivo de lhe roubar os cartões bancários e outros pertences.

Após o homicídio, transportou o corpo para uma zona isolada em Santana da Serra, no concelho de Ourique, onde o queimou para dificultar a identificação.

Durante o julgamento, foi destacado que o arguido “não mostrou arrependimento ou empatia para com a vítima”.

Este caso ganha maior relevo público pelo historial de José Mascarenhas, que já havia sido preso pelo homicídio de Tatiana Mestre, motorista de TVDE, embora tenha sido posteriormente ilibado pelo Tribunal da Relação.

A condenação à pena máxima representa, assim, um momento de justiça para a família da vítima e um desfecho judicial para um dos casos criminais mais mediáticos da região, reforçando a perceção da perigosidade do arguido.