A Polícia Judiciária foi chamada ao local para investigar as circunstâncias da morte.
A descoberta macabra levanta sérias questões sobre os protocolos de segurança e acompanhamento de doentes vulneráveis no Serviço Nacional de Saúde. O homem, que ainda tinha a pulseira de identificação do hospital, tinha dado entrada no serviço de urgência a 14 de novembro, quase um mês antes de ser encontrado. A Unidade Local de Saúde Lisboa Ocidental (ULSLO) informou que o utente foi observado e realizou exames, mas posteriormente não respondeu a uma nova chamada para observação, tendo sido considerado que abandonara o serviço.
O hospital notificou a PSP do desaparecimento.
O facto de o corpo ter sido encontrado por acaso, já em decomposição e nas proximidades tanto do hospital como de instalações policiais, sugere uma falha na busca e localização de um paciente desaparecido. Este incidente expõe a fragilidade dos sistemas de controlo de doentes que podem não estar em pleno uso das suas faculdades mentais ou físicas, e a necessidade de uma articulação mais eficaz entre as instituições de saúde e as forças de segurança para prevenir desfechos trágicos como este.













