Na primeira semana de dezembro, registaram-se "mais 121 mortes, em relação à média dos últimos 17 anos". Outro relatório indica que, entre 1 e 10 de dezembro, morreram "mais quase 600 pessoas do que no mesmo período de 2024", representando uma mortalidade "20% mais elevada". O Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) já admite a existência de um "excesso de mortalidade", particularmente notório na região Norte e entre a população com idades entre os 75 e os 84 anos. A causa principal parece ser a crescente "atividade gripal epidémica" e o aumento de casos de infeção respiratória aguda grave (SARI). Numa semana, foram admitidos 97 casos de SARI nas Unidades Locais de Saúde.
Este aumento da pressão sobre o sistema de saúde é evidente, com médicos a alertar que o país está a "perder uma fração dos mais vulneráveis". A situação levanta questões sobre a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) durante os picos sazonais de doenças respiratórias e a eficácia das campanhas de vacinação e medidas preventivas, especialmente para os grupos de risco como os idosos.













