Este foi o segundo naufrágio em dois dias na costa portuguesa, evidenciando os perigos da atividade piscatória.
A tripulação era composta por sete pescadores de nacionalidade indonésia.
As operações de busca e salvamento foram acionadas de imediato, tendo sido possível resgatar três dos tripulantes que se encontravam numa balsa salva-vidas.
No entanto, um deles foi encontrado em paragem cardiorrespiratória e o óbito acabou por ser declarado.
Os outros quatro tripulantes continuam desaparecidos, e as esperanças de os encontrar com vida diminuem com o passar do tempo e a vastidão do oceano.
A ocorrência deste acidente em alto-mar, longe da costa, complica significativamente as operações de resgate e sublinha os riscos extremos enfrentados pelos profissionais da pesca. A nacionalidade estrangeira da tripulação também realça a crescente presença de trabalhadores migrantes no setor das pescas em Portugal. A sucessão de dois naufrágios em tão curto espaço de tempo gera preocupação no setor e entre as autoridades marítimas, que deverão investigar as causas de ambos os acidentes, incluindo as condições meteorológicas, o estado das embarcações e o cumprimento das normas de segurança. A perda de vidas no mar é uma realidade dura para as comunidades piscatórias.












