O atirador alegou uma dívida antiga do pai da vítima como motivo para o crime, uma justificação contestada pela família.

O homicídio ocorreu num café e chocou a comunidade local.

O agressor justificou o ato com uma alegada dívida de "duzentos contos" (o equivalente a mil euros) que o pai da vítima teria para consigo, uma dívida que a família nega veementemente que existisse. O caso expõe a brutalidade de um ato de violência extrema, aparentemente motivado por uma questão financeira de valor relativamente baixo, que culminou na perda de uma vida. O pedido de indemnização por parte da família, para além da compensação financeira pela perda irreparável, representa uma busca por justiça e pelo reconhecimento do sofrimento causado.

Este processo judicial irá não só determinar a culpa criminal do arguido, mas também avaliar o impacto devastador que a morte de Pedro Oliveira teve nos seus pais e familiares.

A desproporcionalidade entre o motivo alegado e a consequência fatal é um aspeto central deste caso, que reflete uma preocupante banalização da violência e a incapacidade de resolver conflitos de forma pacífica. O julgamento será fundamental para esclarecer os factos, validar ou refutar a alegação da dívida e aplicar uma pena que corresponda à gravidade do crime de homicídio.