As condições marítimas adversas têm dificultado os trabalhos, que contam com meios portugueses e espanhóis.
A embarcação, de nome "Vila de Caminha", naufragou com cinco pessoas a bordo, todas de nacionalidade indonésia. Duas delas foram resgatadas com vida e transportadas para o hospital de Viana do Castelo, mas as outras três permanecem desaparecidas.
O acidente terá sido causado por uma avaria mecânica numa zona rochosa e perigosa, descrita por uma associação local como sendo de "muitas correntes".
As buscas, coordenadas pela Autoridade Marítima Nacional, foram interrompidas durante a noite e em vários períodos devido à forte ondulação, que limitou a ação das equipas de resgate por mar e ar.
A baixa-mar foi considerada uma "janela de oportunidade" para tentar chegar à ilha onde ocorreu o naufrágio.
A comunidade local e o setor das pescas acompanham a situação com grande apreensão.
A incerteza sobre o destino dos desaparecidos é uma fonte de angústia para os seus colegas e familiares.
Este incidente, juntamente com o naufrágio ao largo de Aveiro, coloca em evidência os riscos inerentes à profissão de pescador e a vulnerabilidade das tripulações, muitas vezes compostas por trabalhadores estrangeiros.
As investigações posteriores focar-se-ão nas causas da avaria mecânica.













