A vítima, Afonso Gonçalves, atravessava a passadeira quando foi colhida pelo táxi, que não respeitou um sinal vermelho.

O condutor, Joel Franco, não prestou qualquer auxílio e abandonou o local, tendo sido detido 48 horas depois.

Durante o julgamento, o tribunal destacou a "frieza" e a atuação consciente do arguido, que já era reincidente em crimes rodoviários.

A condenação a uma pena de prisão efetiva foi recebida como um ato de justiça pela família da vítima e por parte da opinião pública, que acompanhou o caso com atenção. A decisão judicial serve como um forte sinal sobre as consequências legais da condução negligente e da omissão de auxílio, crimes que continuam a ceifar vidas nas estradas portuguesas.

O caso gerou um debate sobre a segurança dos peões e a responsabilização criminal em acidentes de viação.