A decisão do tribunal reflete a gravidade do crime, que incluiu homicídio, condução perigosa e omissão de auxílio.

O arguido, Joel Franco, foi considerado culpado por ter desrespeitado um sinal vermelho e colhido o jovem estudante que atravessava a passadeira em setembro de 2024.

Após o atropelamento, o condutor não parou para prestar socorro e colocou-se em fuga, tendo sido detido 48 horas depois.

O tribunal considerou que o taxista “atuou com frieza, consciente da ação”.

A pena de prisão efetiva, próxima da máxima pedida pelo Ministério Público, abrange os crimes de homicídio simples, condução perigosa e omissão de auxílio.

O caso gerou uma forte comoção pública, não só pela perda de uma vida jovem, mas também pela conduta do arguido após o acidente.

A sentença foi vista como um passo importante para a responsabilização criminal em casos de sinistralidade rodoviária grave, especialmente quando há fuga do local e desrespeito flagrante pelas regras de trânsito. A decisão judicial serve de precedente e envia uma mensagem clara sobre as consequências de tais atos, procurando fazer justiça pela morte de Afonso Gonçalves e oferecer algum consolo à sua família.