O principal suspeito, Cláudio Neves Valente, um ex-colega, foi encontrado morto, encerrando a perseguição policial mas aprofundando o mistério sobre os motivos do crime.
A investigação revelou um crime premeditado, ligado também a um tiroteio na Universidade de Brown. Cláudio Valente, descrito como um aluno brilhante mas com um historial de instabilidade, terá retomado o contacto com Nuno Loureiro para saber a sua morada e planear o ataque.
A principal linha de investigação aponta para uma “conflitualidade latente muito antiga”, que terá tido origem no tempo em que ambos foram colegas no Instituto Superior Técnico, em Portugal.
As autoridades norte-americanas, em colaboração com a Polícia Judiciária, procuram agora perceber se o caso tem outras ramificações em território português.
A comunidade onde Loureiro vivia, nos arredores de Boston, ficou em “estado de choque”, descrevendo-o como uma pessoa amável.
O suspeito foi encontrado morto num armazém de uma fábrica desativada, e a autópsia concluiu que morreu no mesmo dia dos crimes, pondo fim a uma caça ao homem. A filha do cientista, que assistiu ao homicídio, é considerada uma testemunha crucial para o total esclarecimento do caso.
A complexidade da relação entre os dois portugueses e a violência dos atos deixaram as comunidades académicas e portuguesas nos EUA profundamente abaladas, com psicólogos a notarem que a nacionalidade comum dos envolvidos “aproxima” os portugueses desta realidade trágica.













